Especial - Projeto X-Cola Wilson

Mateus Felipe escreveu:estamos doidos para ver a revista pronta ja ...........(com as nossas postagens) kkkkkkkkkkkkkkkk

Ronan escreveu:O lançamento da primeira edição será dia 27 de abril!!!! Aguardem.... Até agora... ta ficando super legal.

Ronan escreveu:O lançamento da primeira edição será dia 27 de abril!!!! Aguardem.... Até agora... ta ficando super legal.

Ronan escreveu:kkkkkk... a revista mais aguardada do ano!!! rsrsrs

Ronan escreveu:

Apresentação
Eu aprendi a ler quando tinha 5 anos. Graças a um esforço da minha professora do jardim e de meus pais, com 5 anos eu já estava reconhecendo sílabas e compreendendo palavras inteiras. Este foi a maior de todas as virtudes que a escola pode me proporcionar. Saber ler. Naquele mesmo ano eu tive contato com minha primeira História em Quadrinhos (Hq). Era uma revista que adaptava a obra de Alexandre Dumas, Os Três Mosqueteiros, para uma versão onde os personagens eram cachorros e gatos antropomorfizados. Aquilo, pra mim, foi a primeira grande e importante leitura que eu fiz. Demorei dias pra terminar uma simples e pequena revista de umas 20 páginas. Mas eu li. Era aquilo que EU queria ler. Percebi que ler era o passaporte mais barato que eu tinha e que, ao mesmo tempo, era capaz de me levar para lugares “onde nenhum homem jamais esteve”. Então o hábito (ou vício) que tinha começado com “Os Três Mosqueteiros”, logo se alastrava para He-Man, Pato Donald, Homem-Aranha, Tio Patinhas, Batman, Mônica, Conan e etc... eram leituras cada vez maiores, mais complexas e melhores elaborados.

Quando tinha 9 anos eu já era um leitor de quadrinhos nato, conhecia basicamente tudo que se lançava nas bancas sobre quadrinhos. Exatamente nesta idade, em uma certa manhã, meu pai comprou um “videocassete” (algo que os mais jovens provavelmente não irão conhecer). Instalou-o na tv da sala, colocou uma “fita de filme” dentro do aparelho e voltou para seu serviço. Ficou eu, o videocassete e a tv na sala. Meu pai tinha ligado aquilo de alguma forma errada, uma vez que o filme ficava alternando entre preto & branco e colorido. Mas eu não importei. O filme era Indiana Jones no Templo da Perdição e novamente saber ler estava me transportando para um novo mundo. Talvez você esteja se perguntando, o que saber ler tem haver com um filme? O filme era legendado. Naquela época eram raros os filmes dublados. Assisti ao Indiana Jones tendo que promover pausas entre cenas para que eu pudesse ler com clareza tudo que estava escrito. Foi assim que eu assisti meu primeiro filme no vídeo cassete... fazendo pausas para poder ler e com a imagem alternando entre colorido e preto e branco. E au adorei aquele filme. Até hoje eu consigo recordar como era a música tema composta por John Willians. E a cena do sacerdote arrancando o coração de pessoa ainda viva?? Pra sempre na memória... Bom... ali começou um outro hábito (ou vício) que logo se espalhou para Star Wars, Conan, Robocop, Rambo, A lista de Shindler, Corra Lola Corra, O Poderoso Chefão, 2001 uma odisséia no espaço e etc... assim como nas leituras, os filmes também se tornavam cada vez mais complexos e melhores elaborados.

Quando tinha 15 anos, o meu hábito de leitura e cinema já tinha se expandido tanto que eu já lia diversos livros, Hqs, revistas e discutia sobre cineatas, atores, cinema cult, trash, blockbuster e etc... foi nesta época que, meio ao acaso, eu conheci a banda Engenheiros do Hawaii (desta vez eu não vou contar a historia pra não ficar longo demais.). O álbum era “O Papa é Pop” e ele apresentava um ode a natureza morta e niilismo que martelou durante muito tempo em meus pensamentos. Resultado... pouco tempo depois resolvi tocar guitarra. E assim lá foi eu me adentrar dentro do mundo da música. Compreender música e fazer música. O hábito com música também se alastrou... acho que nem preciso mais dizer que foi ficando cada vez mais complexo e elaborado né?

Atualmente se eu fosse parar pra pensar em toda minha formação, ouso dizer que muito pouco dela foi formada pela escola. Na verdade apenas minha profissão, a qual realmente amo, é cargo da educação escolar e ela não é nem metade de toda a pessoa que eu realmente sou. O mundo da cultura, entretenimento e conhecimento fervilham em minha ânsia e eu nunca me dou por satisfeito em conhecimento. Quero saber tudo dos filósofos, das pinturas, dos romances, dos filmes, da ciência, da música, do esporte e etc... e quanto mais acesso... mais Sócrates me sinto no seu famoso jargão “só sei que nada sei”. E não pense que isto me deprime... muito pelo contrário... me anima.

Entretenimento é a indústria que mais cresce no mundo. Em todos estes anos de contato com o mundo da cultura e entretenimento pude aprender nas entrelinhas que, apesar de cultura e entretenimento andarem atrelados, não é qualquer entretenimento que leva à verdadeiros ganhos culturais. Numa forma mais radical o filólogo Antônio Houaiss defende que alguns entretenimentos levam apenas ao que ele chama de diversionismo que se resume naquela manobra de manipulação política que consiste em discutir o que não é importante para ocultar o importante e em um uso militar, explica o filólogo, significa uma “ação que tem a finalidade de desviar a atenção do inimigo”. Pessoalmente até acho esta visão um pouco radical demais, porém, acho impossível negar que não existam certas verdades nesta afirmação. Será que o ganho cultural de uma pessoa que vai atrás do trio elétrico de braços erguidos seria o mesmo de quem se senta para tentar entender do que se trata a letra da música Índios da Legião Urbana? Não me parece... a própria crítica do cinema já usa o jargão “cinema pipoca” para expressar a qualidade de filmes rasos e de fácil entendimento. Cultura de qualidade apresenta sempre uma idéia inédita e sagaz é capaz de tornar toda a nossa construção sobre identidade ou “visão de mundo” incomodamente obsoleta e esdrúxula. Te faz pensar e sentir, pelo menos por algum momento, nauseado com aquele novo pensamento. Não que o puro entretenimento seja ruim ou que não deva existir... eu mesmo sempre fui fã de diversas “cultura inútil”... mas... é importante saber identificar as verdadeiras qualidades e defeitos sobre as produções de entretenimento para que não sejamos meramente manipulados como gado irracionais consumidores de cultura barata imposta a gosto (ou seria a dedo?) pelo meio midiático.

É com esta motivação que apresento a revista X-Cola Wilson o Mundo em Preto e Branco. A máxima “o mundo em preto e branco” se refere, como você já deve ter percebido, ao fato da revista ser criada toda em xérox. A revista que será feita em comunhão entre professores e alunos da E. E. Professor Wilson de Melo Guimarães e que irá trazer informação, crítica, conhecimento tudo mais que envolva o mundo da cultura e entretenimento. É uma tentativa de fazer uma nova visão... um novo pensamento... te nos tornarmos mais críticos e influente em nosso meio.

Objetivos
. Construir uma Revista trimestral de circulação limitada com o propósito de avaliar e debater a cultura e entretenimento.
. Construir um fórum de discussão on-line onde todos os alunos envolvidos serão inscritos e cobrados a participação.
. Incentivar a construção crítica nos alunos.
. Promover a inclusão digital.
. Incentivar debates prol da construção da crítica e conhecimento.
. Divulgar e promover cultura e entretenimento com qualidade.
. Divulgar e promover diferentes áreas de conhecimento.
. Enriquecer o conhecimento sobre gêneros textuais.

Público Alvo
Alunos do ensino médio

Conteúdos
Como a revista tem como interesse acompanhar e discutir a produção cultural, diversos assuntos serão discutidos. Desde ciência, política, esporte, música, poesia, literatura e etc... A idéia é fazer crescer uma visão crítica nos alunos além da visão puramente didática fornecendo assim uma educação para a vida.

Material necessário.
. Papel e xérox que serão gastos na produção física da revista.
. Hospedagem na internet para o fórum de discussão da revista.
. Acesso na escola à computadores, impressoras e copiadoras.

Desenvolvimento
1ª – etapa: criar o fórum de discussão on-line onde serão depositadas as matérias que farão parte da revista.
2ª – etapa: definir quais serão as seções que comporão a revista e o fórum de discussão
3ª – etapa: dividir os alunos em grupos que serão responsabilizados em apresentarem matérias que comporão o site e, posteriormente, a revista. Cada grupo terá o seu respectivo “editor chefe”.
4ª – etapa: publicar as matérias criadas pelos grupos no fórum de discussão e promover o debate on-line sobre cada matéria.
5ª – etapa: promover a diagramação da revista e imprimi-la em papel A4.
6ª – etapa: reproduzi-la através de cópia em números limitados de acordo com a encomenda.

Produto Final
. Uma revista com visual em preto e branco
. Um fórum de discussão on-line sobre filmes, livros, quadrinhos e música

Avaliação
. Os alunos serão avaliados tanto na produção da matéria como na participação no fórum que será fiscalizada pelos professores envolvidos.

Considerações Finais
O projeto ainda se encontra em construção e ajustes. Conforme a dimensão tomada ele pode sofrer novos rumos e decisões.

Mateus Felipe escreveu:

Ronan escreveu:kkkkkk... a revista mais aguardada do ano!!! rsrsrs

é mesmo estamos doidos para ver ela kkkkkkkkk

franceslly escreveu:

Mateus Felipe escreveu:

Ronan escreveu:kkkkkk... a revista mais aguardada do ano!!! rsrsrs

é mesmo estamos doidos para ver ela kkkkkkkkk

acho que nunca esperei tanto pra ler uma revista kkkkkkkkkk

franceslly escreveu:o pior que nós tem um monte de idéias mas ninguém escolhe uma kkkkkkk

franceslly escreveu:aqui já temos uma ideia ótima inspiramos no Ronan nossa próxima matéria!!!

Anna Swan escreveu:

franceslly escreveu:aqui já temos uma ideia ótima inspiramos no Ronan nossa próxima matéria!!!

haha né, podia ter jeito de fazer pra colar a música.
Ia ficar top, pra caramba

franceslly escreveu:

Anna Swan escreveu:

franceslly escreveu:aqui já temos uma ideia ótima inspiramos no Ronan nossa próxima matéria!!!

haha né, podia ter jeito de fazer pra colar a música.
Ia ficar top, pra caramba

mas ta bom beiço para de reclamar!!!!!